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Evolução textural e do quimismo de minerais em granitos de tipo A: comparação entre as associações aluminosa e alcalina do Maciço Morro Redondo, PR-SC (2004)

  • Authors:
  • Autor USP: VILALVA, FREDERICO CASTRO JOBIM - IGC
  • Unidade: IGC
  • Subjects: ROCHAS GRANÍTICAS; PETROGRAFIA
  • Language: Português
  • Abstract: O Maciço Morro Redondo, inserido na Província Granítica Serra do Mar é intrusivo em rochas granulíticas do Cráton Luís Alves, reúne pelo menos duas associações petrográficas distintas, uma aluminosa e outra alcalina de granitos de tipo-A, cuja distribuição indica constituírem plútons distintos. Esta monografia compara rochas dessas associações com base em suas características petrográficas, mineralógicas e de suscetibilidades magnéticas (SM). A associação aluminosa inclui sienogranitos e monzogranitos subsolvus, com oligoclásio (Na'IND.11-24') e feldspato alcalino (Or'IND.64-69') coexistentes e paragênese máfica primária biotita annitica +/- hornblenda + titanita +/- allanita + magnetita + ilmenita (+ apatita + zircão), indicando a natureza moderadamente peraluminosa das rochas. Por outro lado a associação alcalina é formada por álcali feldspato granitos hipersolvus, com apenas feldspato alcalino (Or'IND.60-73') primário: porém algumas rochas apresentam evidencias de albita quase pura, mais tardia, mas ainda magmática, que caracterizaria o primeiro exemplo de granitos peralcalinos subsolvus na província. As paragêneses máficas primárias são caracterizadas pela presença de anfibólio sódico e/ou egirina e ausência de allanita e magnetita. Típico dessas rochas é também a presença de minerais acessórios raros, de ocorrência única na província, como enigmatita, neptunita, britholita, narsarsukita e zirconossilicatos de Na. As diferenças mineralógicas se refletem claramente nos valores de SM, bem inferiores para as rochas da associação alcalina. Na associação alcalina os anfibólios sódicos (arfvedsonita e riebeckita) e a egirina apresentam variações composiciocnais melhor marcadas, com trajetórias evolutivas relacionadas ao progressivo enriquecimento em Na e Fe³+ e empobrecimento em Ca e Fe²+. Os minerais máficos da associação aluminosa, biotita e hornblenda, são composicionalmente maishomogêneos e, como regra geral, apresentam valores do parâmetro mg# sempre maiores. As pressões de cristalização foram estimadas entre 0,6-1 ± 0,6 Kbar (AI-em-homblenda) para rochas da associação aluminosa e são compatíveis com evidências geológicas e petroqráficas de colocação rasa dessas rochas. As temperaturas de cristalização obtidas estão entre 605-625° (± 50) C (plagioclásio-hornblenda), compatíveis para os estágios finais de cristalização magmática. Os valores mais altos de SM e a presença da assembleia titanita + magnetita + quartzo + homblenda, caracteriza condições de cristalização relativamente oxidantes, próximas ao tampão TMQAI para as rochas da associação aluminosa. Na associação alcalina, os baixos valores de SM, a ocorrência de arfvedsonita, egirina e enigmatita e a ausência de ilmenita no caso das amostras com enigmatita, mostram que para essas rochas as condições de cristalização foram mais redutoras, próximas e/ou abaixo do tampão QFM.
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    Versão Publicada Vilalva__F._C._J._-_2004_... Direct link
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    • ABNT

      VILALVA, Frederico Castro Jobim. Evolução textural e do quimismo de minerais em granitos de tipo A: comparação entre as associações aluminosa e alcalina do Maciço Morro Redondo, PR-SC. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0920fa5-740a-4c10-960c-06d0e8d306e7/Vilalva__F._C._J._-_2004_-_Evolu%C3%A7%C3%A3o_textural_e_do_quimismo_de_minerais_em_granitos_de..pdf. Acesso em: 16 mar. 2025.
    • APA

      Vilalva, F. C. J. (2004). Evolução textural e do quimismo de minerais em granitos de tipo A: comparação entre as associações aluminosa e alcalina do Maciço Morro Redondo, PR-SC (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0920fa5-740a-4c10-960c-06d0e8d306e7/Vilalva__F._C._J._-_2004_-_Evolu%C3%A7%C3%A3o_textural_e_do_quimismo_de_minerais_em_granitos_de..pdf
    • NLM

      Vilalva FCJ. Evolução textural e do quimismo de minerais em granitos de tipo A: comparação entre as associações aluminosa e alcalina do Maciço Morro Redondo, PR-SC [Internet]. 2004 ;[citado 2025 mar. 16 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0920fa5-740a-4c10-960c-06d0e8d306e7/Vilalva__F._C._J._-_2004_-_Evolu%C3%A7%C3%A3o_textural_e_do_quimismo_de_minerais_em_granitos_de..pdf
    • Vancouver

      Vilalva FCJ. Evolução textural e do quimismo de minerais em granitos de tipo A: comparação entre as associações aluminosa e alcalina do Maciço Morro Redondo, PR-SC [Internet]. 2004 ;[citado 2025 mar. 16 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/c0920fa5-740a-4c10-960c-06d0e8d306e7/Vilalva__F._C._J._-_2004_-_Evolu%C3%A7%C3%A3o_textural_e_do_quimismo_de_minerais_em_granitos_de..pdf

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