Proveniência sedimentar da Formação Cerro da Angélica (Ediacarano, Bacia do Camaquã-RS) (2024)
- Authors:
- Autor USP: OLIVEIRA, AYRON DELLA COLETA DE - IGC
- Unidade: IGC
- Subjects: TURBIDITO; MINERAIS PESADOS; SEDIMENTOLOGIA LACUSTRE
- Language: Português
- Abstract: A Formação Cerro da Angélica está na Sub-Bacia Camaquã Central, que é uma das três sub-bacias que abrigam o Supergrupo Camaquã, localizado no Centro-Sul do Rio Grande Sul. Essa formação é o registro de correntes de turbidez formados a partir do avanço de sistema deltaicos em ambiente lacustre. Como a proveniência sedimentar das porções distais desse sistema era pouco conhecida, este trabalho objetivou compreender se o depósito foi alimentado pelo sistema deltaico a sul ou se houve contribuição de fan deltas das bordas do rift a partir da contagem de minerais pesados para os estratos com uma variação vertical de 128 m para os turbiditos lacustres. Com a análise de 300 grãos de minerais pesados transparentes contados em 15 lâminas, foram estabelecidos métodos de análise para substituição de zero, e transformação logarítmica desses dados para estabelecer as correlações entre os minerais e classificar os estratos em grupos distintos a partir da análise das principais componentes. Também foram usados os índices de razões entre os pares de minerais que indicaram baixa maturidade sedimentar para boa parte do depósito com uma tendência de aumento para topo, além de proveniência com maior contribuição de composição granítica e detrimento de rochas sedimentares. Isso separou as formações do topo, com transporte mais curto em relação as amostras da base para o centro, com sedimentos que sofreram pouco intemperismo, relacionado à grande quantidade de apatita na assembleia mineral. A composição mineralógica indicou uma predominância de rochas ígneas, ácidas e básicas e filitos, com contribuição menor de rochas sedimentares, outros metapelitos e metavulcânicas. A morfologia dos grãos de apatita, zircão e turmalina indicaram um transporte com menor retrabalhamento dos grãos, da base para o topo dos depósitos, com a diminuição do arredondamento dos grãos e aumento dos grãos angulares. As classes de zircãoindicaram como principal fonte para esses minerais rochas sedimentares e menores contribuições de rochas ígneas e metamórficas. Desta forma, foi possível estabelecer que a Formação Cerro da Angélica possui proveniência do sistema deltaico a sul e também com contribuição das bordas de rift, porém com uma contribuição progressivamente maior das bordas do rift no topo, com transporte mais curto. As principais áreas fonte são relacionadas a rochas do Complexo Encantadas a sul, do Terreno São Gabriel a oeste e sul, e de rochas intrusivas do Batólito Pelotas a sudeste da Formação Cerro da Angélica.
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ABNT
OLIVEIRA, Ayron Della Coleta de e MARCONATO, André. Proveniência sedimentar da Formação Cerro da Angélica (Ediacarano, Bacia do Camaquã-RS). 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2024. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/ab77a449-8623-429a-b47d-b15dac57505d/Monografia_TF_24-03_Ayron_11253091.pdf. Acesso em: 22 abr. 2025. -
APA
Oliveira, A. D. C. de, & Marconato, A. (2024). Proveniência sedimentar da Formação Cerro da Angélica (Ediacarano, Bacia do Camaquã-RS) (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/ab77a449-8623-429a-b47d-b15dac57505d/Monografia_TF_24-03_Ayron_11253091.pdf -
NLM
Oliveira ADC de, Marconato A. Proveniência sedimentar da Formação Cerro da Angélica (Ediacarano, Bacia do Camaquã-RS) [Internet]. 2024 ;[citado 2025 abr. 22 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/ab77a449-8623-429a-b47d-b15dac57505d/Monografia_TF_24-03_Ayron_11253091.pdf -
Vancouver
Oliveira ADC de, Marconato A. Proveniência sedimentar da Formação Cerro da Angélica (Ediacarano, Bacia do Camaquã-RS) [Internet]. 2024 ;[citado 2025 abr. 22 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/ab77a449-8623-429a-b47d-b15dac57505d/Monografia_TF_24-03_Ayron_11253091.pdf
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