Uso da torsemida como alternativa terapêutica em cães com degeneração mixomatosa valvar mitral em estágio refratário (estágio D): estudo prospectivo (2018)
- Authors:
- Autor USP: GONÇALVES, VINÍCIUS DAYOUB - FMVZ
- Unidade: FMVZ
- Subjects: CÃES; DOENÇAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR EM ANIMAL
- Language: Português
- Abstract: A doença degenerativa da valva mitral, também conhecida como insuficiência valvar crônica da mitral (IVCM), é a doença cardíaca mais prevalente em cães, apresenta predisposição etária, ou seja, quanto maior a idade do animal, maior a probabilidade do estabelecimento da doença. Afeta mais comumente cães de raças pequenas e machos, sendo que sua etiologia ainda não é totalmente elucidada. A principal consequência é a insuficiência cardíaca congestiva (ICC), caracterizada por manifestação clínicas como intolerância ao exercício, cansaço fácil, tosse, dispneia e cianose. Estas ocorrem principalmente devido ao aumento da pressão intra-atrial esquerda e à congestão, gerando ativação de mecanismos neuro-hormonais que causam alterações hemodinâmicas decorrentes do remodelamento cardíaco. Pacientes com degeneração mixomatosa podem ser classificados, de maneira didática, em estágios A, B1, B2, B2 avançado ou B3 (ACVIM Consensus, 2017), C e D de acordo com o remodelamento e presença de sintomatologia, sendo o último estágio representado por pacientes refratários à terapia convencional. Assim, a torsemida (diurético de alça) torna-se uma opção viável de diminuição de pré-carga e volemia nesta fase do tratamento. Devido à escassez de trabalhos com este diurético em pacientes com degeneração mixomatosa valvar mitral no território brasileiro, optou-se por realizar seguimento desses pacientes em hospital-escola e avaliar melhora clínica, melhora de parâmetros ecocardiográficos, qualidade de vida, perfil renal e perfil eletrolítico após sua associação ao protocolo terapêutico até o desfecho principal (óbito por causas cardíacas) ou o final do período de seguimento.
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ABNT
GONÇALVES, Vinicius Dayoub. Uso da torsemida como alternativa terapêutica em cães com degeneração mixomatosa valvar mitral em estágio refratário (estágio D): estudo prospectivo. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Aperfeiçoamento Profissional) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/af3dd9ed-d0be-4459-aa70-080141abb1ea/Vinicius_Dayoub_Goncalves_Uso_torsemida_como_alternativa.pdf. Acesso em: 22 mar. 2025. -
APA
Gonçalves, V. D. (2018). Uso da torsemida como alternativa terapêutica em cães com degeneração mixomatosa valvar mitral em estágio refratário (estágio D): estudo prospectivo (Trabalho de Conclusão de Curso (Aperfeiçoamento Profissional). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/af3dd9ed-d0be-4459-aa70-080141abb1ea/Vinicius_Dayoub_Goncalves_Uso_torsemida_como_alternativa.pdf -
NLM
Gonçalves VD. Uso da torsemida como alternativa terapêutica em cães com degeneração mixomatosa valvar mitral em estágio refratário (estágio D): estudo prospectivo [Internet]. 2018 ;[citado 2025 mar. 22 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/af3dd9ed-d0be-4459-aa70-080141abb1ea/Vinicius_Dayoub_Goncalves_Uso_torsemida_como_alternativa.pdf -
Vancouver
Gonçalves VD. Uso da torsemida como alternativa terapêutica em cães com degeneração mixomatosa valvar mitral em estágio refratário (estágio D): estudo prospectivo [Internet]. 2018 ;[citado 2025 mar. 22 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/af3dd9ed-d0be-4459-aa70-080141abb1ea/Vinicius_Dayoub_Goncalves_Uso_torsemida_como_alternativa.pdf
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