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Principais agrotóxicos em uso no Brasil: toxicidade, risco e comparação com a União Europeia (2020)

  • Authors:
  • USP affiliated author: HO, DANIELE CHUN - FCF
  • School: FCF
  • Subjects: PESTICIDAS; SAÚDE PÚBLICA; SEGURANÇA ALIMENTAR
  • Language: Português
  • Abstract: INTRODUÇÃO: Embora a produção de alimentos seja importante, o uso de agrotóxicos não deve ocorrer em detrimento da biodiversidade, do meio ambiente e da saúde humana. Em 2015, a IARC reclassificou o glifosato, o praguicida mais comercializado do mundo, como “Grupo 2A - Provável carcinógeno humano”. O Brasil, como o maior consumidor mundial de agrotóxicos, deve possuir clara compreensão da real toxicidade desses produtos. Dos cinco agrotóxicos mais comercializados no país, dois estão banidos na UE. OBJETIVO: Realizar análise da toxicidade dos dois principais agrotóxicos em uso no Brasil, compreender a toxicidade do glifosato e comparar com o uso na UE. MATERIAL E MÉTODOS: Foram realizadas pesquisas nas plataformas Science Direct, PubMed, Scopus e Scielo, utilizando os descritores: “environment”, “exposure”, “pesticides”, “toxicology”, “cancer”, “carcinogenic”, “health”, “microbiome”, “glyphosate”. O período considerado inclui todas as publicações até o momento, priorizando-se os trabalhos publicados nos últimos 20 anos. Além de artigos científicos, foram consultadas monografias da IARC e fontes oficiais do governo. A partir de leitura seletiva e exploratória do material, houve análise e interpretação das evidências e sumarização dos dados. RESULTADOS: O uso de agrotóxicos no Brasil é caracterizado por baixa adesão aos EPIs, subnotificação e sazonalidade das intoxicações que, não raro, envolvem mais de um praguicida. A avaliação de risco do glifosato, empregando-se somente glifosato técnico, pouco reflete situações realistas de exposição. Múltiplos estudos indicam que HBGs aumentam a produção de ERO, são genotóxicos e desreguladores endócrinos. Ésteres de 2,4- D são importantes poluentesambientais. O 2,4-D possui, como subprodutos, dioxinas e compostos clorofenólicos, que são indutores de estresse oxidativo e citotóxicos. De maneira geral, a EFSA é mais conservadora no estabelecimento de parâmetros de segurança e demonstra maior controle no acesso e uso dos agroquímicos. CONCLUSÃO: Apesar do efeito nocivo de cada substância, as avaliações de risco não devem ser ignoradas. Em suas avaliações, as autoridades regulatórias devem se basear em evidências científicas atuais. O emprego de tecnologias alternativas é uma solução para reduzir o uso dos agroquímicos
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    • ABNT

      HO, Daniele Chun. Principais agrotóxicos em uso no Brasil: toxicidade, risco e comparação com a União Europeia. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/52a1b3cd-a9e6-4e98-a3c5-def265cdc5c8/3058847.pdf. Acesso em: 29 mar. 2024.
    • APA

      Ho, D. C. (2020). Principais agrotóxicos em uso no Brasil: toxicidade, risco e comparação com a União Europeia (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/52a1b3cd-a9e6-4e98-a3c5-def265cdc5c8/3058847.pdf
    • NLM

      Ho DC. Principais agrotóxicos em uso no Brasil: toxicidade, risco e comparação com a União Europeia [Internet]. 2020 ;[citado 2024 mar. 29 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/52a1b3cd-a9e6-4e98-a3c5-def265cdc5c8/3058847.pdf
    • Vancouver

      Ho DC. Principais agrotóxicos em uso no Brasil: toxicidade, risco e comparação com a União Europeia [Internet]. 2020 ;[citado 2024 mar. 29 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/52a1b3cd-a9e6-4e98-a3c5-def265cdc5c8/3058847.pdf

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