Uso de ibogaína no tratamento de dependência química (2019)
- Authors:
- USP affiliated author: AQUINO, RODOLFO MEDEIROS DE - FCF
- School: FCF
- Subjects: SAÚDE PÚBLICA; DEPENDENTES QUÍMICOS; DESINTOXICAÇÃO; PLANTAS MEDICINAIS
- Language: Português
- Abstract: INTRODUÇÃO: O consumo de substâncias químicas, tanto lícitas quanto ilícitas, têm sérias consequências à Saúde e na Segurança Pública, em todo o mundo. O alcoolismo é considerado um dos mais sérios problemas de Saúde Pública. Cerca de 12,3 % da população brasileira é dependente de álcool. Nos EUA, a nicotina mostrou ser a causa mais comum de morte por causas evitáveis. Foi considerada o mais potente agente indutor de dependência. Em 2013, aproximadamente, 3 % da população mundial consumiu substâncias entorpecentes, enquanto, no Brasil, estima-se que, 28 milhões de pessoas, tem algum familiar dependente químico. Os sintomas de abstinência e o longo tempo de tratamento contribuem para o alto índice de desistência nas clínicas de desintoxicação tendo surgido a necessidade de tratamentos complementares ou alternativos de modo a aumentar a adesão dos adictos ao processo de desintoxicação. OBJETIVO: O presente trabalho visa averiguar a adequação e os fundamentos de uso da ibogaína na dependência química, para avaliar as vantagens e desvantagens do seu emprego em relação ao tratamento convencional de desintoxicação de pacientes dependentes químicos. MATERIAL E MÉTODOS: O trabalho foi realizado com base em compilação de dados científicos relacionados ao tema, a partir de artigos publicado desde 1990, obtidos em bases científicas de dados, como: PubMed, SciFinder, Scielo, entre outras. A pesquisa bibliográfica foi feita com auxílio dos seguintes termos: “addicts”, “iboga” e “ibogaine”. Para os dados estatísticos e regulatórios foram consultados sites oficiais relacionados à Saúde Pública, a outros temas pertinentes e à Legislação vigente. RESULTADOS: Compilaram-se dados referentes à origem botânica, à elucidação de seus mecanismos de ação e à comparação dos efeitos com aqueles dos medicamentosconvencionais Com base nos dados experimentais de artigos científicos, verificou-se que, a ibogaína apresentou mais de 61 % de efetividade em terapias de desintoxicação, contra 30 % das formas convencionais de tratamento. DISCUSSÃO: A ibogaína pode oferecer importante contribuição ao tratamento dos pacientes. Ensaios de sua farmacocinética permitiram avaliar os benefícios e riscos da ibogaína usada em processos de desintoxicação. Por fim, alguns experimentos com animais reforçaram o potencial de uso da ibogaína na dependência química. CONCLUSÃO: Os dados e evidências apresentadas permitem confirmar a contribuição potencial da ibogaína ao tratamento de pacientes adictos, tanto usada de forma alternativa, como complementar. Em associação, reduziu os efeitos adversos provocados por medicamentos, aumentando a adesão ao tratamento.Estudos complementares e mais amplos contribuirão para apoiar sua regulamentação por parte dos Órgãos de Saúde e para o uso racional e seguro
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ABNT
AQUINO, Rodolfo Medeiros de. Uso de ibogaína no tratamento de dependência química. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/2c1f4f30-b7df-4497-8aca-98addd4726d3/3055917.pdf. Acesso em: 20 abr. 2024. -
APA
Aquino, R. M. de. (2019). Uso de ibogaína no tratamento de dependência química (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/2c1f4f30-b7df-4497-8aca-98addd4726d3/3055917.pdf -
NLM
Aquino RM de. Uso de ibogaína no tratamento de dependência química [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 20 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/2c1f4f30-b7df-4497-8aca-98addd4726d3/3055917.pdf -
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Aquino RM de. Uso de ibogaína no tratamento de dependência química [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 20 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/2c1f4f30-b7df-4497-8aca-98addd4726d3/3055917.pdf
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