Esclerose múltipla: tratamentos farmacológicos e perspectivas futuras (2019)
- Authors:
- USP affiliated author: SILVA, LAÍS DO CARMO - FCF
- School: FCF
- Subjects: ESCLEROSE MÚLTIPLA; PERSPECTIVA; MEDICAMENTO
- Language: Português
- Abstract: INTRODUÇÃO: Esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune, neurodegenerativa onde ocorre a desmielinização e morte dos neurônios. Essa doença é mediada por linfócitos T autorreativos, que são responsáveis pelo processo de iniciação e aumento da resposta imune. Hoje, os tratamentos disponíveis preveem minimizar os surtos, lesões e atrofia cerebral nos diversos estágios da doença, e muitos medicamentos que modificam a doença estão sendo aprovados pelas agências reguladoras como a ANVISA. OBJETIVO: O presente trabalho tem como objetivo geral a compreensão dos medicamentos para o tratamento da esclerose múltipla e suas vias de administrações, mecanismos de ação, efeitos principais e eventos adversos, para auxiliar no entendimento dos profissionais de saúde, a fim de garantir aos pacientes o melhor desfecho clínico. MATERIAIS E MÉTODOS: Revisão bibliográfica do tipo narrativa nas bases de dados Web of Science, US National Library of Medicine – National Institutes of Health (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO), sites governamentais, entidades internacionais e nacionais, revistas e jornais de grande circulação. Buscando por palavras chaves como esclerose mútlipla/terapia farmacológica mais os medicamentos aprovados pela Anvisa. RESULTADOS: Foram identificadas as posologias, mecanismos de ação, eventos adversos mais comuns assim como os resultados de estudos clínicos para cada medicamento. Atualmente, no Brasil existem oito medicamentos aprovados com indicação para esclerose múltipla. Os medicamentos mais estabelecidos são o acetato de glatirâmer e interferonas-β e mostram bons resultados, reduzindo a taxa anual de surtos e diminuindo o número de lesões encontradas em ressonância magnética. Entretanto, recentemente novos medicamentos estão sendo registrados na Anvisa, com melhoresresultados, menos eventos adversos e/ou maior comodidade posológica. Os mecanismos de ação dos fármacos ainda não estão completamente elucidados, porém a partir dos resultados identificados como redução do infiltrado de células do sistema imune no sistema nervoso central, redução da concentração de citocinas ou de inflamação no sistema nervoso central, são propostos como alguns dos alvos específicos. CONCLUSÃO: O futuro do tratamento da Esclerose Múltipla parece promissor, no entanto, progressivamente mais complexo. Atualmente, com o aparecimento de anticorpos monoclonais e o aumento do controle da doença, há um aumento da qualidade de vida do paciente. Em contrapartida, o desenvolvimento de fármacos de administração oral, permitem um regime posológico bastante cômodo, aumentando a aderencia ao tratamento, retardando o curso da doença
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ABNT
SILVA, Laís do Carmo. Esclerose múltipla: tratamentos farmacológicos e perspectivas futuras. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/054d41e3-efad-4b8d-ae6a-6b5d1966c420/3053962.pdf. Acesso em: 25 abr. 2024. -
APA
Silva, L. do C. (2019). Esclerose múltipla: tratamentos farmacológicos e perspectivas futuras (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/054d41e3-efad-4b8d-ae6a-6b5d1966c420/3053962.pdf -
NLM
Silva L do C. Esclerose múltipla: tratamentos farmacológicos e perspectivas futuras [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 25 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/054d41e3-efad-4b8d-ae6a-6b5d1966c420/3053962.pdf -
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Silva L do C. Esclerose múltipla: tratamentos farmacológicos e perspectivas futuras [Internet]. 2019 ;[citado 2024 abr. 25 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/054d41e3-efad-4b8d-ae6a-6b5d1966c420/3053962.pdf
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