Metamorfismo térmico de meteoritos condríticos sul-americanos (2020)
- Authors:
- Autor USP: FRANCA, FELIPE FALCO DE - IGC
- Unidade: IGC
- Subjects: METAMORFISMO; METEORITOS
- Language: Português
- Abstract: O presente trabalho avaliou as condições de metamorfismo térmico de cinco condritos ordinários sul-americanos disponíveis no acervo do Museu do Instituto de Geociências (USP): Conquista (H4), Itapicuru-Mirim (H5), Tocache (H5), Minas Gerais A (L6) e Putinga (L6). O estudo destas condições foi realizado por meio de análises petrográficas e por modelamento químico de fases e das composições químicas minerais. Foram geradas pseudosseções e mapas de contornos minerais (isopletas) de modo semelhante ao utilizado para rochas metamórficas terrestres. A análise textural e mineral permitiu determinar as condições qualitativas de metamorfismo dos condritos. Pelas análises realizadas: o Conquista é o condrito mais próximo às texturas ígneas, com pouca recristalização metamórfica; os condritos Itapicuru Mirim e Tocache apresentam recristalização metamórfica mais intensa que o Conquista, mas texturas ígneas e agregacionais primárias ainda são reconhecíveis; e os condritos Minas Gerais A e Putinga são os mais intensamente recristalizados entre os estudados, com poucos côndrulos identificáveis e apresentando feições de fusão parcial. Enquanto a análise textural e mineral permite a definição qualitativa das condições metamórficas, o modelamento químico de fases e composições químicas minerais permite, idealmente, a determinação quantitativa das condições de pressão e temperatura do pico metamórfico ao qual os meteoritos foram submetidos. Dentre os parâmetros calculados, apenas o conteúdo de Ca em ortopiroxênio mostrou condições próximas ao esperado, indicando temperaturas de pico metamórfico entre 750 e 800 ºC para condritos de tipo petrológico 5 e 6 e temperaturas menores que 700 ºC para tipo 4. No entanto, este valor parece subestimar a temperatura de pico metamórfico de condritos do tipo 6. A dificuldade de obtenção das condições de metamorfismo dos condritos pelo método escolhido pode ser devido aoreequilíbrio químico dos minerais estudados, e também a necessidade de adequação do sistema químico utilizado, calibrado para rochas mantélicas terrestres, às condições de formação dos condritos.
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ABNT
FRANÇA, Felipe Falco de. Metamorfismo térmico de meteoritos condríticos sul-americanos. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/07c61ad1-a2fa-42ba-b955-bee6ede0643a/Fran%C3%A7a%2C%20Felipe%20F_Metamorfismo%20t%C3%A9rmico..pdf. Acesso em: 19 mar. 2025. -
APA
França, F. F. de. (2020). Metamorfismo térmico de meteoritos condríticos sul-americanos (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/07c61ad1-a2fa-42ba-b955-bee6ede0643a/Fran%C3%A7a%2C%20Felipe%20F_Metamorfismo%20t%C3%A9rmico..pdf -
NLM
França FF de. Metamorfismo térmico de meteoritos condríticos sul-americanos [Internet]. 2020 ;[citado 2025 mar. 19 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/07c61ad1-a2fa-42ba-b955-bee6ede0643a/Fran%C3%A7a%2C%20Felipe%20F_Metamorfismo%20t%C3%A9rmico..pdf -
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França FF de. Metamorfismo térmico de meteoritos condríticos sul-americanos [Internet]. 2020 ;[citado 2025 mar. 19 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/07c61ad1-a2fa-42ba-b955-bee6ede0643a/Fran%C3%A7a%2C%20Felipe%20F_Metamorfismo%20t%C3%A9rmico..pdf
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