Avaliação da sensibilidade de termoluminescência para correlação de fácies em poços petrolíferos (2011)
- Authors:
- Autor USP: SOUZA, DIEGO FRÓES E - IGC
- Unidade: IGC
- Subjects: TERMOLUMINESCÊNCIA; CORRELAÇÃO ESTRATIGRÁFICA; PETRÓLEO
- Language: Português
- Abstract: Nos sistemas petrolíferos costeiros do Brasil, os estudos restringem-se a métodos geofísicos, e são raras amostras de rocha em poços devido à profundidade em que se encontram. Assim, um dos principais trabalhos para se entender os sistemas petrolíferos é o de correlacionar fácies, pois ele relaciona seções sísmicas e amostragem dos poços. Nesse contexto, este trabalho tem o objetivo de avaliar o uso de análises de termoluminêscencia (TL) de amostras poliminerálicas como ferramenta de correlação estratigráfica. Para esta tarefa, foi escolhido o afloramento da Formação Teresina em uma frente de lavra de mineração, em Taguaí (SP). A Formação Teresina é constituída por folhelhos e siltitos escuros intercalados com calcários e arenitos muito finos cinza claros em camadas descontínuas. A TL é a propriedade física resultante liberação de energia armazenada em um material devido a sua exposição à radiação ionizante. Esta energia fica armazenada em armadilhas de elétrons nos cristais e é liberada na forma de luz a partir de um estímulo térmico (Gün Esen, 2006). Foram confeccionadas seções colunares, com coleta de amostras, observando a continuidade lateral das camadas. As análises de TL das amostras foram realizadas em laboratório; a dose de radiação aplicada nas amostras foi de 0,7 Gy com taxa de aquecimento 5°C/s, e foram realizadas análises complementares de raios gama naturais em detector de germânio hiperpuro. As colunas levantadas em campo indicaram a ocorrência de 4 fácies sedimentares: calcários oolíticos, siltitos, arenitos, e silexitos nodulares. As análises apresentaram 3 padrões principais de sensibilidade TL: calcários oolíticos, arenitos/siltitos e silexitos nodulares. As análises de raios gama geraram resultados parecidos para silexitos e calcários. A sensibilidade TL da fácies calcário oolítico apresentou um pico estável a 246°C que não ocorre nos arenitos e silexitos. O método TLdemonstrou-se mais eficiente que o gama natural para discriminar as fácies estudadas.
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ABNT
SOUZA, Diego Fróes e. Avaliação da sensibilidade de termoluminescência para correlação de fácies em poços petrolíferos. 2011. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/5f8ade69-af29-46c5-b07a-7310c403ffc3/Souza%2C%20D.%20F.%20-%202011%20-%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20da%20sensibilidade%20de%20termoluminisc%C3%AAncia%20para%20correla%C3%A7%C3%A3o%20de..pdf. Acesso em: 22 mar. 2025. -
APA
Souza, D. F. e. (2011). Avaliação da sensibilidade de termoluminescência para correlação de fácies em poços petrolíferos (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/5f8ade69-af29-46c5-b07a-7310c403ffc3/Souza%2C%20D.%20F.%20-%202011%20-%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20da%20sensibilidade%20de%20termoluminisc%C3%AAncia%20para%20correla%C3%A7%C3%A3o%20de..pdf -
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Souza DF e. Avaliação da sensibilidade de termoluminescência para correlação de fácies em poços petrolíferos [Internet]. 2011 ;[citado 2025 mar. 22 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/5f8ade69-af29-46c5-b07a-7310c403ffc3/Souza%2C%20D.%20F.%20-%202011%20-%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20da%20sensibilidade%20de%20termoluminisc%C3%AAncia%20para%20correla%C3%A7%C3%A3o%20de..pdf -
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Souza DF e. Avaliação da sensibilidade de termoluminescência para correlação de fácies em poços petrolíferos [Internet]. 2011 ;[citado 2025 mar. 22 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/5f8ade69-af29-46c5-b07a-7310c403ffc3/Souza%2C%20D.%20F.%20-%202011%20-%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20da%20sensibilidade%20de%20termoluminisc%C3%AAncia%20para%20correla%C3%A7%C3%A3o%20de..pdf
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