Caracterização química e mineralógica dos sedimentos da Formação Adamantina em Urânia-SP (2006)
- Authors:
- Autor USP: MARCOLAN, LEONARDO NOBUO OSHIMA - IGC
- Unidade: IGC
- Subjects: POLUIÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS; CROMO; CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINÉRIOS
- Language: Português
- Abstract: Na região noroeste do Estado de Sao Paulo, numa área abrangendo 53 cidades, têm sido detectados, nas águas subterrâneas, teores anômalos de cromo hexavalente, algumas vezes ultrapassando o limite máximo permitido para consumo humano (0,05 mg/L). A cidade de Urânia foi selecionada para estudo pois apresenta um dos maiores e mais persistentes teores deste elemento na região. Este trabalho, inserido num projeto mais amplo, que visa a investigação completa da hidro geoquímica do aquífero em questão, tem como objetivo a caracterização química, mineralógica e petrográfica de amostras de sedimentos provenientes dos testemunhos de dois poços de monitoramento que chegam ate 100 m de profundidade, visando identificar em quais camadas e de que forma se encontra o cromo na fase sólida. Os sedimentos foram caracterizados como quartzo arenitos finos, maciços, moderadamente selecionados, apresentando cimentação carbonática nas porções intermediarias e profundas, mineralogia largamente predominante de quartzo, seguida de feldspato, augita, granada, cianita e opacos. Nas anáises macroscóicas as ltologias puderam ser distinguidas em cinco fáies. As anáises granulométricas mostram grande predomínio da fração areia sobre fração argila/silte, com cerca de 90% do total da amostra. As anáises microscóicas determinam que há a proporção méia de 80% de arcabouço, 10% de cimento e 10% de poros, sem matriz; os sedimentos são subarredondados, superfaturo mineralogicamente, submaturos texturalmente, e não possuem orientação; cimentação éde carbonato de cálcio e óidos de ferro. Os cristais de augita das porções de profundidade intermediária apresentam estruturas de dissolução. As análises por Difração de Raios X indicam que o mineral de argila da fração fina e esmectita. As análises de Fluorescência de Raios X indicam concentrações médias de cromo de 220 ppm, atingindo valores máximos de 336 ppm em profundidades em tornode 50m. Trata-se então de uma anomalia, já que os valores são elevados se comparados com solos de outras regiões do Estado de São Paulo, que tem média de 26,3 ppm de cromo. Essas concentrações são próximas, às vezes até excedendo, do valor de intervenção (300 ppm) definidos pela CETESB.
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ABNT
MARCOLAN, Leonardo Nobuo Oshima. Caracterização química e mineralógica dos sedimentos da Formação Adamantina em Urânia-SP. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/aec6b837-4c14-4ab4-a447-78234f5c3283/Marcolan__L._N._O_-_2006_-_Caracteriza%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica_e_mineral%C3%B3gica_dos_sedimentos_da.._compr.pdf. Acesso em: 17 mar. 2025. -
APA
Marcolan, L. N. O. (2006). Caracterização química e mineralógica dos sedimentos da Formação Adamantina em Urânia-SP (Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação). Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo. Recuperado de https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/aec6b837-4c14-4ab4-a447-78234f5c3283/Marcolan__L._N._O_-_2006_-_Caracteriza%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica_e_mineral%C3%B3gica_dos_sedimentos_da.._compr.pdf -
NLM
Marcolan LNO. Caracterização química e mineralógica dos sedimentos da Formação Adamantina em Urânia-SP [Internet]. 2006 ;[citado 2025 mar. 17 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/aec6b837-4c14-4ab4-a447-78234f5c3283/Marcolan__L._N._O_-_2006_-_Caracteriza%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica_e_mineral%C3%B3gica_dos_sedimentos_da.._compr.pdf -
Vancouver
Marcolan LNO. Caracterização química e mineralógica dos sedimentos da Formação Adamantina em Urânia-SP [Internet]. 2006 ;[citado 2025 mar. 17 ] Available from: https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/aec6b837-4c14-4ab4-a447-78234f5c3283/Marcolan__L._N._O_-_2006_-_Caracteriza%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica_e_mineral%C3%B3gica_dos_sedimentos_da.._compr.pdf
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